Os novos desafios do controlo da administração das receitas tributárias no dealbar do sec. XXI |
4. Nota final
Terminamos este texto, retomando o evento a que aludimos em nota prévia: - o controlo da administração das receitas tributárias e a IGF, enquanto instituição de controlo, que soube construir e preservar a sua imagem de qualidade e credibilidade, reconhecidamente pública, no contexto das instituições de controlo financeiro de Portugal, comemora este ano 75 anos de acção.
Tal como há setenta e cinco anos atrás, também agora não é possível antecipar o que vai acontecer sequer daqui a 25 anos e quais serão os desafios que nessa altura se colocarão à IGF para o exercício deste tipo de controlo. Há vinte cinco anos atrás, também nunca representámos tudo aquilo que veio a transformar radicalmente as nossas vidas, bem como a forma, os desafios e os meios do exercício da nossa profissão, o que também decerto aconteceu com todos aqueles que há 75 anos iniciaram esta obra dífícil e nunca acabada do controlo da arrecadação das receitas tributárias. Contudo, ainda assim, com o contributo de todos, e foram muitos, os que participaram nesta obra, que é de todos, ao longo da história da IGF, a quem aqui saúdo e presto homenagem, fomos capazes de encontrar soluções para acompanhar as sucessivas mudanças do ambiente do controlo e construir algumas das respostas possíveis para o dotar da qualidade exigida para servir a gestão da administração das receitas tributárias, de modo a acrescentar algum valor ao que já tem e que se espera venha a melhorar no futuro.
Neste contexto, apresentámos neste texto somente algumas ideias sobre o que para já somos capazes de antecipar em termos de alguns factores críticos de sucesso que consideramos determinantes para saber preparar esse futuro em termos dos novos desafios que o presente deixa antever.
Oxalá, possam ser um contributo útil para todos aqueles que se dedicam ou se
interessam por esta coisa pública, de modo a sermos capazes de enfrentar os
novos desafios que se colocam e colocarão todos os dias ao controlo da administração
das receitas tributárias e que, por melhores que sejam as soluções, nunca serão
as últimas.