Processo de amostragem em auditorias financeiras
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5. Conclusão

Foi identificado o processo de amostragem em auditorias financeiras e foram referidas várias técnicas que possibilitam ao auditor recolher a evidência que o seu julgamento profissional considere necessário.

As técnicas apresentadas assumem o pressuposto de que as populações que estão a ser auditadas são modeladas através de uma distribuição, sendo as mais comuns a binomial, hipergeométrica, normal ou poisson, no entanto situações existem em que a população segue mais do que uma distribuição.

Um exemplo é o modelo de probabilidade para a altura dos jovens de 16 anos que seria provavelmente melhor descrito como uma mistura de duas distribuições unimodais, uma representando um modelo para as alturas das raparigas e outra para os rapazes.

Em auditoria uma população contém alguns elementos sem erros enquanto outros elementos contêm erros de variados montantes. A distribuição dos erros pode então ser vista como uma mistura de duas distribuições distintas, uma com uma probabilidade discreta cujo valor é zero e a outra uma distribuição contínua de valores diferentes de zero, positivos e negativos.

O objectivo é definir um limite para o erro total na população e a dificuldade inerente é que tipicamente existem poucos ou nenhum erro na amostra.

Justifica-se portanto o estudo contínuo de novas formas da estatística prestar o seu apoio ao trabalho do auditor.

Sem prejuízo do potencial que emerge da utilização da estatística, é sobretudo de relevar, o conhecimento da realidade que está a ser auditada e o julgamento profissional do auditor em relação às áreas de risco e as técnicas a utilizar conferindo ao processo de amostragem maior eficiência.


 
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